O jogo cansou de apresentar sinais de alerta para o Galo. Logo nos primeiros segundos, Réver falhou e, assim como Thiago Galhardo na semana passada, Fernandinho tentou driblar Everson. Desta vez, não foi Arana, mas o próprio goleiro que salvou.
No segundo tempo, bola na trave do arqueiro, e o Atlético não conseguiu dominar as ações. Abriu o placar com Tchê Tchê, acertou o travessão com Hulk, que também obrigou o goleiro João a fazer grande defesa. Mas faltou proteção, ocupar os espaços no meio de campo para estancar as escapadas rápidas da equipe de Jair Ventura.
A Chape pressionou, achou oportunidades e, quando estava perto de carimbar mais um grande partida, o volante Allan cometeu pênalti, assinalado com a ajuda do VAR. Ravanelli, que havia errado incrível gol, empatou.
A reação do Atlético foi de ocupar o ataque e tentar jogadas das pontas. Novamente, Hulk se sobressai pela força física e criação de chances. Fez uma boa jogada individual, mas finalizou mal de direita. Faltaram opções no banco de reservas. Cuca ficou sem 13 jogadores, sendo cinco de última hora, contaminados por Covid. Perdeu Nacho, o pensador, e Nathan, seu substituto na criação. Também não tinha Marrony para ter velocidade na etapa final.
Neste ponto, vale uma citação. A cena após o jogo, de Keno isolado no banco de reservas, em clima melancólico, desperta atenção. Protagonista na temporada passada, ele ainda precisa voltar a fazer grandes atuações. Tem futebol para isso, quase fez um belo gol, e precisa recuperar a confiança.
Fonte: gegloboesporte